quarta-feira, 28 de maio de 2008

Indicações para Leituras




Vale a pena ser comentado, e as crianças curtiram demais.



No ano de 2008, eu e as demais alunas pesquisadoras do horário da tarde, fizemos uma pequena apresentação nas salas de aula das 1ª séries e com resultados excelentes. Esta foi a única oportunidade que tivemos naquele ano como aluna pesquisadora.



Marcelo marmelo martelo (1976) - Ruth Rocha



Marcelo quer entender o mundo ao seu redor e passa a questionar o nome das coisas. Inconformado por não obter respostas para as suas curiosidades, cria sua própria linguagem, gerando uma enorme confusão! Agora você precisa ler o livro para saber o que acontece.



-Você em algum momento já pensou ou parou para refletir porque o nome das coisas??



Portanto não deixe de ler, leve o seu imaginário a pensar que maravilha será esta história desenvolvida e contada para as crianças.

Sites interessantes nº 02

Este blogger vale a pena ser divulgado e muito tem nos ajudado em nossos trabalhos pedagógicos.
Muito bom, inclusive você pode baixar ou ouvir as músicas.
Divirtam-se .

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sites interessantes

Sites interessantes para quem está envolvida com alfabetização e gosta de inovar criando atividades diferenciadas, para proporcionar aos alunos um ensino-aprendizagem visando a construção do conhecimento.

Espero que vocês gostem!!!

domingo, 25 de maio de 2008

Poesia - Autoria - Marilanes

Certa vez em uma escola
Conheci alguns alunos
Que guardei no coração
O rostinho de cada um

Dentro do meu coração
Só existe gratidão
Por ter conhecido eles
Numa bela ocasião

Com cada um eu aprendi
Como devo eu agir
Com aqueles que não sabem
ler e escrever

Sou feliz por ensinar
E também por aprender
É uma troca que me traz
Esperança e prazer



Cada dia é um dia
Que nós vamos aprender
Com aqueles pequeninos
A ler e escrever


Que maravilha ler histórias
Que delícia as brincadeiras
O resultado disso tudo
Não podemos esquecer


Nossa escola ideal
Vale a pena conhecer
Lá existe muito amor
Respeito e prazer






Construindo Uma Escola Ideal

Construindo uma escola ideal




A escrita


Quando comecei a participar de uma sala de aula como aluna pesquisadora, tinha uma visão bem diferente do que era alfabetizar uma criança. Com o passar do tempo pude sentir que não é tão fácil assim. Porém é algo encantador ajudar o aluno a concluir uma hipótese através daquilo que ele sabe e que pode ser de grande importância para o passo seguinte. Nada deixa de ter sentido, seja um rabisco, um desenho, não importa o quê. Tive algumas experiências com alguns alunos sobre a escrita e confesso que viajava com eles.
Uma aluna conversando com a outra disse:

Se você quiser pintar bem bonito, faça assim! Feche os olhos, imagine que está pintando e se não gostar da cor você pode apagar e mudar! Quando ouvi aquilo pensei! Os alunos pensam e tem cada idéia! Esse aluno era pré-silábico sem valor e de uma ora para outra passou de nível, colocando varias letras e reconhecendo as letras do seu nome. Fiquei perplexa, pois imaginava que fosse demorar muito para que ele avançasse de nível. Foi quando esse mesmo aluno que não imaginei que fosse avançar, ele avançou. E aí começamos a planejar atividades que faça os alunos a avançarem na escrita e a terem imaginação. Essa busca é o mais desafiante para o professor, pois um aprende com o outro.
Outra vez o aluno chegou até a mim e disse: Professora eu sei escrever um caderno cheio de lição! Eu disse: Que bom! Foi quando percebi que já não escrevia qualquer letra e procurava escrever as letras do seu nome. Considerei um grande avanço por que antes disso, em questão de pouco tempo, ele escrevia um monte de rabiscos nas folhas do caderno do começo ao fim. E sempre dizendo professora escrevi muita coisa. Está certo? Respondia que sim e sempre procurando dizer palavras de encorajamento a ele. Por ser uma criança muito desconfiada, e também parecia que não acreditava muito em elogios, ficava mais arredio ainda. Fui mostrando a ele que poderia escrever muitas letrinhas, depois palavras e até outras coisas ele se animou e começou a se interessar pelas atividades. Passou a confiar em mim e não tinha medo de errar.
O aluno por vezes tem medo da reação do professor quando ele não consegue acompanhar e se inibe em perguntar ou até mesmo dizer que não sabe. Com isso se retrai e acaba se fechando a cada dia e deixando de ter interesse em aprender; geralmente os alunos com dificuldades são muito capazes e criativos.
A liberdade de expressão é algo fantástico, pois o aluno se realiza ao perceber que é capaz de produzir e criar.
O professor em sala de aula precisa algumas vezes acreditar mais no potencial do aluno, deixando o mesmo mais a vontade, com isso ele fica mais próximo do aluno.
É fantástico quando o aluno consegue escrever palavras, dando sentido a escrita, podendo se expressar, através de um lápis e uma folha de papel.


Em nossa escola ideal, desejamos ter educadores que sonham por uma educação melhor. E alunos que querem aprender e sintam prazer em fazer parte dessa escola.


Marilanes

Imagens dos livros de cantigas de roda


Cantiga de roda


No dicionário Aurélio a palavra cantiga diz o seguinte: poesia cantada, dividida em estrofes iguais, canção, no popular conversa cheia de lábia e astúcia.
As músicas e as parlendas que cantamos com as crianças fazem parte do folclore brasileiro.
Cantiga de Roda são canções populares relacionadas com as brincadeiras de roda, de fácil entendimento, melodias simples , de fácil memorização e ritmos equivalentes a cultura local.
Antigamente as crianças brincavam em seu universo imaginário, as cantigas de roda também chamadas cirandas, presente na prática infantil, suas, rimas, trocadilhos e repetições estimulam a imaginação e a memória da criança despertando a curiosidade e o interesse. Considerando que umas são divertidas e até eu gosto de compartilhar este momento!
As cantigas de roda de autoria anônima e conhecidas no Brasil tem origem européia (Portugal e Espanha), sendo que estas origens já adaptaram ao folclore brasileiro.
Através das cantigas de roda, passamos a conhecer os costumes, a fauna, a flora, o cotidiano das pessoas,suas crenças, suas comidas, suas festas e suas brincadeiras. .
É o conhecimento de uma cultura diferente, a interação dos alunos em sala de aula , o interesse e o significado que tem para cada uma das crianças seja através da pintura, da colagem e do desenho.
O texto acima é para que compreendamos um pouco deste mundo de brincadeiras, sons e rimas que hoje não é explorado mas repleta de prática pedagógica e que bem utilizada em sala de aula teremos resultados satisfatórios.
Na sala de aula que sou aluna pesquisadora, observei a construção dia a dia para a execução do livro “cantiga de roda” elaborado pelas crianças. A professora regente juntamente com as crianças escolheram algumas cantigas de roda, e diariamente o texto fazia parte das atividades, da rotina do dia, dos cartazes, das cores, da escrita, da linguagem oral, seja ouvindo cantando ou movimentando-se.
Ficamos envolvidos e atentos e nasceram livros belíssimos, apenas faltou um detalhe que com jeitinho conversei com a professora, que no próximo livro haja espaço para a escrita espontânea da criança, (o livro ficou maravilhosos mas elas foram copistas e guiadas). Observei que concordou com a minha fala e que as crianças conseguiram um novo espaço.
Vejam pelo lado positivo, quando chegar a nosso momento poderemos corrigir as falhas que observamos, não acham! Com certeza nossa escola ideal permitirá que a criança tenha voz, hora, pensamento e imaginação e poderemos viajar com elas.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A águia que (quase ) virou galinha.

A ÁGUIA QUE (QUASE ) VIROU GALINHA

RUBEM ALVES.

A idéia desta história não é minha. Meu é só o jeito de contar... Sobre uma águia que foi criada num galinheiro. E foi aprendendo sobre o jeito galináceo de ser, de pensar, de ciscar a terra, de comer milhos, de dormir em poleiros...
E na medida em que aprendia, ia esquecendo as poucas lembranças que lhe restavam do passado. É simples assim:
Todo aprendizado exige um esquecimento...E ela desaprendeu
o cume das montanhas, os vôos nas nuvens,
o frio nas alturas, a vista se perdendo no horizonte,
o delicioso sentimento de dignidade e liberdade...
Como não havia ninguém que lhe falasse destas coisas, e todas as galinhas cacarejassem os mesmos catecismos,
Ela acabou por acreditar que ela não passava de um galinha, com perturbação hormonal, tudo grande demais, aquele bico curvo, sinal certo acromegalia, e desejava muito que seu cocô tivesse o mesmo cheiro certo do cocô das galinhas...
Um dia apareceu por lá um homem que vivera nas montanhas e vira o vôo orgulhoso das águia.
“Que é que você faz aqui?” – ele perguntou.
“Este é o meu lugar.” - ela respondeu . “Todo mundo sabe que galinhas vivem em galinheiros, comem milho, ciscam o chão, botam ovos e finalmente viram canja: nada se perde, utilidade total...”
“Mas você não é galinha”- ele disse. “É uma águia.”
“De jeito nenhum. Águia voa alto. Eu nem sequer voar sei. Pra dizer a verdade, nem quero. A altura me dá vertigens. É mais seguro ir andando, passo a passo...” E não houve argumento que mudasse a cabeça da águia esquecida. Até o homem não agüentou mais ver aquela coisa triste, uma águia transformada em galinha, agarrou a águia à força e a levou até o alto da montanha.
A pobre águia começou a cacarejar de terror, mas o homem não teve compaixão; jogou-a no vazio do abismo. Foi então que o pavor, misturado as memórias que ainda morava em seu corpo, fez as asas baterem, a princípio em pânico, mas pouco à pouco com tranqüila dignidade, até se abrirem confiantes, reconhecendo aquele espaço imenso que lhe fora roubado. E ela finalmente compreendeu que o seu nome não era galinha, mas águia...

segunda-feira, 19 de maio de 2008


Cruzadinha da Cidadania

Teste seus conhecimentos sobre os seus direitos como criança ou adolescente. Sim, você tem vários direitos. Estão, inclusive, definidos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)- uma lei muito importante promulgada em 1990. Se tiver dúvidas, peça a ajuda da mamãe ou do papai.

1. Toda criança, em qualquer lugar do mundo, tem o direito de ____________ bastante!
2. Ser criança é viver uma das melhores fases da vida que é a ______________ .
3. Criança abandonada pelos pais deve ser ______________ por outros adultos que queiram cuidar dela.
4. Nome dado ao sentimento representado por um coração que, desde cedo, devemos sempre sentir pelo próximo.
5. De segunda a sexta-feira, toda criança deve ir para a escola fazer o quê, hein?
6. Logo depois que a gente deixa de ser criança, transforma-se em um ________________.
7. Assim que vem ao mundo, todo cidadão tem direito a uma certidão de _____________________.
8. Ser cidadão é usufruir de direitos, como igualdade racial, mas tambpem cumprir deveres na sociedade. Ou seja: ser cidadão é exercer plenamente a ____________________.
9. E não se esqueça: se você é paciente do Centrinho/USP, é porque tem direito a tratamento de _______________ sem custos. Não só você, mas todo cidadão brasileiro!
Respostas: 1. brincar / 2. infância / 3. adotada / 4. amor / 5. estudar / 6. adolescente / 7. nascimento / 8. cidadania / 9. saúde

Carta ao Professor

Carta ao professor (a)

Penso que esta é a oportunidade ideal para agradecer por tudo aquilo que o você faz por mim, por tudo o que me ensina em aula e, também, por tudo de bom que a sua postura séria, honesta e ética sugere a mim e a todos os meus colegas de classe.
Acredito que a sua vida seja bastante complicada, com tantas coisas a ensinar, com tantas provas a corrigir, com toda a preocupação em saber se os seus ensinamentos foram assimilados... creio que sejam poucas as profissões que exijam tanto de alguém como o magistério, pois a sua tarefa não termina quando o sinal sonoro indica o fim da aula, e isso torna a sua função um verdadeiro sacerdócio, não é?
Sei que às vezes não sabemos reconhecer o seu esforço e a sua dedicação e, assim, peço-lhe desculpas em meu nome e em nome de meus colegas também. Não é por mal, acredite! Mas, este dia me parece uma boa oportunidade para que todos nós façamos uma promessa para nos comportarmos melhor durante as aulas, para sermos mais atentos, e para retribuirmos a sua dedicação com a nossa dedicação.
A gente ouve dizer que a vida do professor é muito sacrificada: muito trabalho, muito estresse, pouco respeito e pouco dinheiro... No entanto, quero que esta cartinha toque o seu coração e a sua mente como uma luzinha no fim do túnel, como uma renovação desta sua esperança latente de que, um dia, finalmente, o mundo saberá reconhecer o valor das suas palavras, da sua abnegada dedicação, do seu árduo, nobre e sagrado trabalho. Eu já estou fazendo isso, acredite!

Com admiração e gratidão,Seu (sua) aluno(a)

Uma leitura compartilhada.







Este foi um precioso momento de leitura prazerosa do livro "A formiguinha e a neve" de João de Barro.
Sugeri a professora que destribui-se os livros que busquei na sala dos professores, como uma sugestão de leitura, que ela aceitou.
As crianças ficaram super concentradas e participaram com muita alegria, depois fizemos uma reescrita da história.
Nesse momento a professora me deu a oportunidade de produzir o texto com as crianças, só de títulos surgiram 18, entre eles escolhemos 1 por votação. Comentamos os resultados, e começamos a produzir.
Vejam o resultado:

O sol e a neve

Numa bela manhã, uma formiguinha saiu da sua casa para procurar comida.
Logo que começou a andar, sentiu uma bola de neve cair em seu pé.
Ela pediu socorro para Deus, que mandou a primavera.
Com a primavera veio o sol, que derreteu a neve e libertou a formiga.
Que alegre, brincando e caminhando saiu à procura de comida.

Na lousa saiu um texto enorme, depois pedimos para as crianças ilustrarem a história fazendo desenhos em pequenas folhas, que foram coladas no cartaz feito pela professora junto com o texto e colocamos exposto na sala.
Hoje na reunião de pais o texto foi muito apreciado.

As crianças precisam de espaço para uma boa leitura, saindo da rotina de um atrás do outro, fazendo grupos, rodas no chão, sair da sala, outras maneiras de se trabalhar. Assim elas se sentirão incentivadas a ler e escrever prazerosamente. E é desta maneira, criando e inovando que a nossa escola ideal acredita no potencial das crianças.
Nós alunas-pesquisadoras comprometidas com a nossa intensa participação em sala de aula, não só acreditamos no potencial de cada criança, como auxiliamos a professora no estiver ao nosso alcance, para de uma forma efetiva, possamos contribuir com a alfabetização e o letramento de todos os alunos.

domingo, 18 de maio de 2008

As Águias não sobem pela escada

O pedagogo prepara minuciosamente os seus métodos e, segundo dizia, estabelecera cientificamente a escada que permite o acesso aos diversos andares do conhecimento; medira experimentalmente a altura dos degraus, para adaptá-la às possibilidades normais das pernas das crianças; arranjara, aqui e ali, um patamar cômodo para se retomar o fôlego, e um corrimão benévolo amparava os principiantes.
E o pedagogo zangava-se, não com a escada, que, evidentemente, fora concebida e construída com ciência; mas com as crianças que pareciam insensíveis à solicitude dele. Zangava-se porque tudo acontecia normalmente quando ele estava presente, vigiando a subida metódica da escada, degrau por degrau, tomando fôlego nos patamares e segurando no corrimão. Mas, se ele se ausentava uns momentos, que desastre e que desordem. Apenas continuavam a subir metodicamente, degrau por degrau, segurando no corrimão e tomando fôlego nos patamares, os indivíduos que a escola marcara suficientemente com a sua autoridade, como os cães de pastor que a vida treinou para seguir passivamente o dono e que se resignaram a não mais obedecer ao seu ritmo de cães transpondo matas e atalhos.
O bando de crianças retomava os seus instintos e as suas necessidades: uma subia a escada de quatro, engenhosamente; outra tomava impulso e subia os degraus de dois em dois, saltando os patamares; havia mesmo as que tentavam subir de costas, adquirindo até algum desembaraço. Mas sobretudo – incrível paradoxo – havia aquelas, e eram maioria, para quem a escada se mostrava desprovida de atração e aventuras, e que, contornando a casa, segurando-se nas calhas, saltando as balaustradas, chegavam em cima num tempo mínimo, muito melhor e mais depressa do que pela escada pseudo metódica; uma vez lá em cima, escorregavam pelo corrimão... para recomeçarem a ascensão apaixonante.
O pedagogo persegue os indivíduos obstinados em não subir pelos caminhos que considera normais. Mas terá ele perguntado a si mesmo, por acaso, se essa ciência da escada não seria uma falsa ciência e se não haveria caminhos mais rápidos e mais salutares, em que se avançasse por saltos e largas passadas? Se não haveria, segundo a imagem de Victor Hugo, uma pedagogia das águias que não sobem pela escada?
A pedagogia do bom senso

Celèstin Freinet


Esse texto me levou a refletir muito no ano passado, e ainda continua fazendo efeito. Na nossa escola ideal as crianças devem ter a liberdade de de voar e construir seu conhecimento, nada de filas super organizadas, mas é claro que também não será uma desordem total. É preciso ter mais espaço para as brincadeiras infantis.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

O Tempo




O professor e aluno em uma
Escalada no escuro.

O aluno diante de tanto conhecimento,
Perdido e sem direção.

Somente lousa cheia
É preciso reconstruir.

Com o objetivo para uma escalada
Livros somente expostos.

Mas longe do alcance dos alunos
Um tesouro escondido,
Existe!

Vamos dar as mãos
Criar e brincar.

Juntos venceremos



Não podemos ficar de olhos fechados,


Abram os olhos professores!




Este poema ficou maravilhoso . Foi desenvolvido e elaborado de acordo com a visualização de recorte de revista que selecionamos para a apresentação do trabalho, referente ao Ensino Tradicional - disciplina Psicologia da Educação - Abril/2008.


Uma criação que surgiu de dentro para fora e merece ser comentada, considerando que as nossas idéias são parecidas e tem o mesmo objetivo. O que eu queria dizer ou escrever afinizava com as mesmas palavras da Marilanes .


Observem como é importante a participação de tudo e de todos, assim poderemos desenvolver um trabalho espetacular apenas com alguns recortes, portanto construção é união. O casamento precisa ser perfeito entre professor, aluno pesquisador e as crianças para que tenhamos bons resultados.

Incentivar a escrita.


Na nossa escola ideal é de suma importância o incentivo da escrita espontânea da criança, pois somente assim ela encontrará sentido na aprendizagem e no uso não só da escrita como também da leitura.

Para ler e escrever é preciso ter prazer em aprender!!!!

O aluno deve receber o incentivo do professor, que será apenas um mediador em seu processo de construção do conhecimento.

Partindo do que elas já sabem, pois vivemos em um mundo letrado. Em todo o momento nos deparamos com o universo da escrita, para ter certeza disso, basta perguntar as crianças algumas marcas de produtos que logo ela sabe dizer e indentificar.
Assim também acontece com as canções ou parlendas, vejam ao lado uma reescrita de 3 crianças, que fizeram essa atividade sozinhas.

Construindo uma escola ideal

ALUNA PESQUISADORA

Construindo uma escola ideal.


Como aluna pesquisadora, podemos sonhar com uma escola ideal? Aquela a qual vamos fazer parte quando terminarmos a faculdade. Em virtude de estarmos participando de uma grande conquista na educação na prática construtivista. A cada dia aprendemos um pouco tanto na faculdade como na sala de aula. Algo novo na educação e bastante desafiante, pois aprender é nosso lema. Somos surpreendidas com os alunos que acabam nos dando informações a respeito das suas necessidades e dificuldades no aprendizado, transformando em experiências para nossa vida e que são desafios para buscarmos atividades que ajude o aluno a ter avanços para a leitura e a escrita.
Uma escola ideal não existe. Porém sonhar por uma educação melhor faz parte da minha vida. E pretendo um dia olhar para traz e recordar com carinho daqueles momentos que passei ao lado de tantos alunos e saber que contribui no seu desenvolvimento na aprendizagem, do seu primeiro ano escolar. Sem contar que é muito gratificante ver o aluno tentando ler e escrever, passando de um nível para o outro, e feliz por estar aprendendo. Planejar uma atividade, com alegria, entusiasmo, algo que não depende de ninguém, somente do nosso interesse pelo aluno. Alguém que merece muito respeito, pois é direito dele de aprender.
Liberdade de expressão, ter prazer de estar na escola, espaço para caminhar de um lado para ao outro, uma biblioteca para consultar, ter leituras prazerosas.
Como seria bom se tudo isso virasse realidade em todas as escolas! Que o professor fosse reconhecido, e que reconhecesse o grande papel que tem em sala de aula ! Que tivesse prazer em ensinar! Que no final da aula o aluno estivesse ocioso para o outro dia chegar!

Tudo parece apenas sonhos, mas podem virar realidade. Um dia quem sabe teremos escolas assim!

Poesia - Mari

Apenas um sonho


Ainda bem
Que podemos sonhar
Sonhar, sonhar, sonhar.


É como andar de olhos vendados
Não sabemos se aquele sonho
É bom ou ruim
Pra quê sonhar, sonhar, sonhar,
Se no amanhã tudo pode se acabar


Quando sonhamos viajamos,
Quando acordamos que pesadelo
O que aconteceu com o sonho
Acabou, desmoronou,


Foi apenas um sonho
Mas como foi bom sonhar
Enquanto durou
Foi demais!
Pena que acabou!
Foi apenas um sonho
Valeu enquanto durou
O que restou


Apenas lágrimas
Sobre o teclado
No meu computador
Mas valeu a pena sonhar!

Construção é união

Quando pensamos com a finalidade de chegar ao mesmo objetivo, tudo fica diferente e acreditamos na possibilidade de mudar e melhorar a nossa educação.
As crianças fazem parte da nossa vida, do nosso cotidiano e o nosso coração pulsa e pulsa, desejando, querendo, pesquisando para proporcionar e compartilhar o melhor.
Assim trabalhamos unidas compromissada com a nossa escolha.

É possível construir um modelo de escola ideal?

Na escola que atuo como aluna pesquisadora, consultei algumas professoras e selecionei três respostas:
Ana Godoy – Faculdade Renascença – 13 de maio de 2008.
Não existe a escola ideal, mas poderá acontecer se o corpo docente munidos de recursos habilitados, empenhar e ter uma atitude participativa, compromissada e apoiando a escola inclusiva.

Íris - 5º semestre de Pedagogia – Faculdade Renascença.
A escola ideal pode surgir através do professor ideal e que ele acredite que é possível. A mudança pode ocorrer no docente para que ele saiba transmitir ao aluno.

Prof.ª Marília – 1ª série
A escola ideal não existe. Há dúvidas, questionamentos e diferenças entre a escola pública e a escola particular. È notável esta diferença e quando o professor tenta aplicar seus conhecimentos e desenvolver o melhor ele é podado. Portanto é impossível agradar a todos.

A criança e a escrita

No ano de 2007 como aluna pesquisadora da 1ª série, tive a oportunidade de trocar idéias, poemas, bilhetes, músicas, cartas e desenhos no horário do recreio. Neste momento a criança percebia o prazer da leitura sem imposição e obrigação. Sendo Estimulada de maneira prazerosa e agradável, descobria a importância e o sentido da língua escrita.
Era um mundo novo. Um momento diferente com as revistas, livros e textos variados.
No início a utilização da língua escrita era pouca, as frases curtas e os desenhos em quantidade maiores. O avanço, o interesse, a curiosidade sobre o texto lido, sobre o autor, o que é poema e como fazer para escrever uma carta era espontâneo e contagiante.
Os resultados eram significativos e alunos de outras séries observavam curiosos e no dia seguinte aparecia e participava também do nosso momento.
Começamos como quem não quer nada e a língua escrita não mais incomodava. Os textos pequenos criaram vida, a troca de bilhetes, versos, poemas passaram a ter outro sentido, a leitura e a escrita tinha outro significado. Tudo ocorria com naturalidade despertando a imaginação, a criatividade e o interesse da criança em outros saberes.
Compartilhamos momentos gratificantes e maravilhosos, a criança era livre para escrever o que queria, sem receio e comentavam com os pais. Uma mãe pediu para que o filho levasse também poesias para ela.
È uma atividade rica, criativa e gratificante se desenvolvida em conjunto com a professora regente e o aluna pesquisadora e com excelentes resultados.
Trabalho desenvolvido no horário do recreio porque a professora regente não permitia na sala de aula. Valeu a pena e ficou exposto na 1ª Mostra BEPA – Faculdade Sumaré em 2007 “Correspondências sobre as linhas de papel”.